16 dezembro 2008

Europa - mais uma aventura!

Quando estive na Europa com meu irmão em 2000 vivendo várias aventuras e “fazendo acontecer”, teve um episódio muito divertido que aconteceu conosco indo de Santiago de Compostela (Espanha) para Coimbra em Portugal.

Saímos logo cedo do albergue do peregrino em Santiago, onde ficamos 7 dias, e pegamos um trem em direção a Coimbra.

Íamos chegar de noite na cidade, depois das 10 horas da noite, e ao invez de irmos para um albergue ou pensão, meu irmão me fez caminhar em direção às universidades e às repúblicas estudantis.

Como aqui no Brasil também, e principalmente em Maringá, lá existem várias repúblicas estudantis em casarões antigos, onde normalmente vários (mais de 10 pessoas) vivem e se “convivem” diariamente.

Enquanto estávamos no trem meu irmão fez amizade com alguma menina de algum país (desculpe gente, mas detalhes “antigos” foram esquecidos pela minha mente de “velha”) que disse a ele que poderíamos achar abrigo em alguma dessas repúblicas. Agora me diga, quem em sã consciência sai às 10:30 da noite caminhando por uma cidade desconhecida, por ruas estranhas, batendo de porta em porta pedindo cama? Nós! :-) Na verdade meu irmão, porque eu queria seguir o padrão do fazer certinho e o indicado: procurar um albergue ou pensão. Mas ele ameaçou deixar-me sozinha na estação de trem.... aí não faltou coragem e fui com ele!

Na primeira casa que batemos nos receberam super bem, mas como era uma sexta-feira todos estavam saindo e não poderiam nos receber.

Fomos para a segunda casa – que parecia ser má assombrada de verdade – e batemos na porta. Nem deixaram a gente se explicar direito e já nos chamaram para entrar.... Sentamos num sofá e nos ofereceram um quarto de um estudante que estava viajando e que só voltava em 2 dias.

Gente, essas coisas não acontecem aqui ou acontecem?! Ficamos 4 dias nesta República. Ah, detalhe: eram 15 homens morando nesta casa! E além da cama e teto, também tínhamos refeiçoes de graça!!

Depois partimos novamente em direção ao Algarve – sul de Portugal – para mais alguns dias de passeio. Dessa vez fomos de ônibus e no meio do caminho conhecemos uma mexicana muito querida que ficou conosco durante todo o tempo. Mas aí já é outra história.... talvez um pouco mais complexa. :-)


Evelise Hubner

12 dezembro 2008

Trabalho de Férias 2008-2009 - E-mail do Leandro - Valparaiso, FL


by Leandro

Oieeeee! Estou escrevendo agora de uma biblioteca pública na cidade de Niceville, Flórida. Fiz um cadastro aqui e posso usar a internet gratuitamente por uma hora, se passar disso e tiver fila para usar os computadores devo deixar o local, caso contrário posso ficar mais tempo.

Pegamos um vôo quinta-feira (04 de dezembro) em Nova Iorque às 6 horas da manhã e fomos para o aeroporto de Dallas, um dos maiores do mundo – gigante mesmo. Para ter noção do tamanho, assim que o avião aterrissou, levou uns 15 minutos para ir ao local do desembarque, e para trocar de gate pegamos ônibus (levou uns 10 minutos) para o outro gate. Aí pegamos um avião menor, parecido com jatinho e fomos para o aeroporto de Pensacola, que fica aproximadamente uma hora de carro daqui da cidade onde estou.

O empregador estava nos esperando no aeroporto e viemos conversando durante toda a viagem até aqui. Ele parece ser “gente fina”, tipicamente um americano (grande). Hehehehe. Já foi pagando um almoço para a gente..... adivinha onde? Mc Donalds!

Na vinda, já fizemos uma compra num supermercado próximo daqui. Tentei achar feijão e não encontrava nada, aí que fui ver que o feijão aqui é vendido em lata e não em saquinhos! Como o mercado fica próximo de onde vamos morar, já pedi um cadastro para tentar um second job com eles.

Estamos atualmente aqui na casa em quatro rapazes brasileiros, e é bem provável que chegue mais brasileiros aqui semana que vem. A casa onde estamos é muito boa, tipicamente americana: toda com carpet (só os banheiros e a cozinha que tem piso de cerâmica), não tem muro, tem uma lareira e os banheiros têm banheiras.

A cozinha é toda equipada – microondas, fogão grande, máquina de lavar louças e um monte de aparatos que as mulheres adoram usar. A casa fica numa road, sendo que em um dos lados tem uma casa e do outro um bosque.

Ah, chegamos na casa e estava tudo meio sujo, aí, mesmo cansados da viagem, limpamos tudo: eu passei aspirador de pó por todo o quarto e os outros 2 que viajaram comigo cuidaram da cozinha. Ficou show! No nosso quarto tem duas beliches. Não gostei muito do colchão, mas enfim...

Aqui nos EUA tem muitos carros de grande porte, muitos mesmo, e vi pouquíssimas motos e carros antigos, principalmente em Nova Iorque. Durante os 6 dias que ficamos lá vimos somente três motos... deu até para contar! :-) Mas Nova Iorque é um caso a parte, merece um e-mail só para ela.... que cidade!

Antes que me esqueça, na casa temos telefone e tv a cabo (sem canal brasileiro, o que é bom já que vamos ter que assistir tudo em inglês). Falando em falar inglês, combinamos de nos esforçar ao máximo para conversar entre a gente somente neste idioma. Estamos conseguindo nos virar muito bem até agora.... poderia até dizer que nesta semana evoluímos nosso inglês um monte, principalmente quando pedimos informações em algum lugar.

O clima é bem mais quente do que em Nova Iorque – agora estou só com uma blusa fina. Ontem de noite fizemos um jantar – macarronada – ou melhor, quatro pacotes de miojo juntos. Hehehehe. Mas colocamos ovo e tomate também! Ficou até bom!

Começamos a pegar no batente na segunda-feira, dia 08 só. Levantaremos às cinco horas da manhã, uma van vem nos buscar as cinco e meia e trabalharemos até as cinco da tarde se não me engano. Temos uma hora de descanso durante o dia. Mais tarde, quando sair daqui da biblioteca, vamos ao mercado para eu comprar uma tuppeware para levar um lanche para o trabalho.

Fico por aqui, com vontade de escrever e compartilhar muito mais com vocês, mas tenho certeza que outras oportunidades virão.

Abraço e saudades de todos!
See you soon!

Leandro

11 dezembro 2008

Bolsa de Estudo - Universidades EUA

A CI acaba de lançar o Programa de Bolsa e Estudos para universidades e colégios americanos. O programa está aberto para alunos que desejam iniciar ou dar continuidade a um curso de graduação ou pós-graduação nos Estados Unidos.

As bolsas serão concedidas para os alunos que estiverem no último ano do colegial ou da universidade, cursando universidade ou para pessoas graduadas que queiram fazer pós-graduação.

No caso de alunos que estejam cursando a universidade ou que sejam recém-formados, os créditos podem ser transferidos para dar continuidade aos estudos em univerisdades norte-americanas.

Quem não tiver fluência no idioma nem experiência profissional também pode se inscrever, pois esses não são pré-requisitos para o aluno ingressar no processo de concessão de bolsas.

Mais do que notas ou fluência no inglês, o programa irá analisar o real potencial do aluno e o seu perfil em se integrar ao dia-a-dia de um campus americano.

São mais de 200 colégios (colleges) e universidades que participam do programa em 30estados americanos. Desde seu início, em 1997, cerca de três mil alunos do mundo todo participaram como bolsistas.

Essas são algumas das instituições participantes: University of Illinois, Shorter College (Geórgia), Brescia University (Kentucky), Holy Names University (Califórnia), Lawrence University (Winsconsin), Barry University (Flórida).

As ofertas de bolsa cobrem o curso, o alojamento nos dormitórios das universidades e a alimentação dentro do valor estipulado. Demais despesas são de responsabilidade do aluno. O valor a ser pago pelo estudante pode variar de 8.500 a 15 mil dólares americanos por ano, podendo variar de acordo com a oferta da universidade do valor da bolsa (que normalmente é de 50%).

Para mais informações, por favor, procure a loja CI mais perto de você!

17 outubro 2008

Trabalho em Acampamento EUA

A CI, em conjunto com a organização internacional YMCA, oferece vagas de trabalho em acampamentos nos Estados Unidos para quem gosta de interagir com crianças e adolescentes. É para o programa ICCP (International Camp Counselor Program), que recruta jovens de 18 a 30 anos para trabalhar nos tradicionais acampamentos americanos, durante o verão no hemisfério norte.

As vagas são para trabalhar como “camp counselor", por um mínimo de 10 semanas e máximo de 16, entre os meses de maio a agosto de 2009, morando e convivendo com todo o staff internacional.

É importante gostar de crianças e adolescentes, e ter boa comunicação em inglês, além de espírito de equipe.

Alguns counselors têm a oportunidade de trabalhar com crianças e adolescentes portadoras de necessidades especiais. Essa é uma boa chance para estudantes ou profissionais da área da saúde de desenvolver uma atividade voluntária e receber uma bonificação em dólar.

Cada counselor recebe um salário mínimo de US$ 1.300, para as 10 semanas de programa, e tem direito à acomodação e à alimentação sem custos adicionais. Ainda está incluso transfer de chegada nos EUA, seguro médico internacional, taxa SEVIS e 30 dias de turismo, após o término do programa.

O valor é de US$ 750, sendo US$ 150 da taxa de inscrição e US$ 600 da taxa de intercâmbio. Porém, a CI está oferecendo um desconto de US$ 200 para quem realizar a inscrição até o dia 15 de novembro. Ou seja, um intercâmbio de quatro meses por apenas US$ 550, com alimentação e acomodação inclusos. O valor acima mencionado não inclui passagem aérea e gastos pessoais.

Os acampamentos são ótimos lugares para fazer muitos amigos, aprender novas atividades e desenvolver a autoconfiança, tanto para os campistas quanto para os instrutores. É uma ótima oportunidade para agregar valor pessoal, através de uma experiência internacional, em uma organização de renome como a YMCA.

As inscrições já estão abertas. Para participar desta pré-seleção, é necessário passar na CI para fazer a inscrição para a Feira de Recrutamento, que acontecerá no dia 19 de novembro em São Paulo. Maiores informações estamos à disposição.

Equipe CI Maringá

10 outubro 2008

Depoimento AuPair EUA

Segue abaixo o depoimento da Claudia que foi para os EUA no programa de AuPair de 12meses. Ela embarcou em setembro e abaixo seguem suas primeiras impressões sobre a sua grande aventura.

"Oi gente!! Tudo bem por aí? Então, aqui está tudo ótimo!

Fiquei 4 dias em Nova Iorque fazendo o treinamento inicial e foi muito bom! Aprendemos muitas coisas sobre crianças, principalmente a lidar com elas em situações diferentes. Teve até teatro!

Fiz novas amizades com gente do mundo todo.... Ucrânia, Alemanha e Brasil, claro! Gente do norte ao sul.... agora tenho lugares em todo o mundo para visitar! Oba!

A organização pela qual viemos é realmente bacana e séria, além de muito organizada. Caso eles percebam que você nao tem jeito para ser aupair te mandam de volta ao seu país. Aconteceu isso agora com uma menina da Ucrânia - não chegou nem a conhecer família.

A minha host mother foir me buscar no hotel na quinta-feira (a orientação foi até quarta-feira). Estou gostando muito da família e de morar aqui.

A mãe é super mãe - toda agitada, faz tudo para as crianças, etc. Nós temos muitas conversas francas, onde deixamos tudo claro desde o começo para ninguém achar injutos alguma coisa depois, e ainda evitar problemas futuros.

O pai é também um paizão. Brinca com as crianças, leva-as para passear, etc. Tivemos uma longa conversa hoje sobre instruções do carro, como proceder com a polícia, como proceder se bater o carro, como fazer se for parada pela polícia, etc. Ele até me ensinou a trocar o pneu e a lavar o carro. Claro que eu sei lavar o carro, mas aqui é diferente a coisa. :-) Ele também vai me ajudar a comprar um laptop quando eu tiver juntado a grana para isso.

As crianças são uma graça! A mais vejlha já é adolescente, então fica fácil cuidar das outras 2. O menino tem 9 anos e "dá crises" quando a coisa não acontece do jeito que ele quer. Mas é só demonstrar segurança que ele se acalma.

Estou brincando um monte de ping-pong aqui - acho que vou virar "craque"! Ah, eu trouxe uma peteca para eles também e estão se divertindo um monte com ela.

A mais nova, que eu estava com receio se ela iria me aceitar ou não, não tem nada de difícil. Tem 3 anos de idade e tem dias que não quer olhar na minha cara, e tem dias que ela me ama! Já aconteceu isso comigo 2 vezes desde que cheguei, mas tudo bem! Ela gosta que se converse com ela, mas é meio mandona.... mas a gente se entende. A hostmother disse que nunca viu ela se apegar a uma pessoa com tanta rapidez igual aconteceu comigo!! Bom demais!!

Estou comendo só coisa boa e SAUDÁVEL! A family nao gosta de fast food, então cozinha sempre em casa, com bastante legumes, carne.... muito bom! Já fui também em vários restaurantes: chines, italiano, americano, etc.

Meu carro que vou dirigir é lindo, e agora estou dirigindo um pouco todos os dias. Semana que vem vou ter que dirigir muito mais porque vou começar a levar e a buscar as crianças na escola e em todos os outros lugares que for necessário.

Meus estudos!! Já estou olhando alguma coisa numa universidade bastante famosa em Nova Iorque - vou fazer um curso lá! Acho que vai ser legal! Vou tentar fazer outros cursos pequenos também aqui por perto. Estudar nunca é demais!

A cidade onde moro é bem pequena, mas existem várias cidades aqui perto, e Nova Iorque fica só a 30 minutos!

Por enquanto é isso! Qualquer novidade eu conto para vocês!

Beijos,
Claudinha"

02 outubro 2008

Depoimento AuPair Holanda - Bianca

Olá! Abaixo está o depoimento da Bianca, que fazia parte da equipe da CI em Maringá e foi para a Holanda começo de setembro (2008) fazer o programa de AuPair. O programa dura 12 meses, e ela escreve a primeira impressão que tem da sua experiência e aventura.
"Bom dia Pessoal, tudo bem?
Faz um tempinho que eu não escrevo para vocês e só hoje deu certo. Eu simplesmente estou amando a experiência! As kids são uns amores... ainda não sei como a gente consegue se comunicar e se entender, porque é um misto de inglês com holandês o tempo todo!
Eles me ensinam várias palavras: me ensinaram a contar em holandês, como pedir pão na padaria... essas coisas de sobrevivência.
Eles também são super educados – às 8pm já estão na cama dormindo. Amam ler e não assistem televisão frequentemente. Ah, eles me apresentam para os amigos e professores como irmã mais velha! :-)

Os pais são muito atenciosos, me tratam super bem, fazem de tudo para que eu me sinta da família. Na primeira semana que eu estava aqui eles me deram uma viagem para Amsterdam como presente de “boas vindas”.
Também teve um encontro no domingo da NAPO (uma organização que a Travel Active está filiada) e conheci meninas que estão trabalhando como aupair do mundo todo. Esse fim de semana meus hosts me convidaram para ir a uma fazendo com eles, e no outro iremos a uma casa na praia – mesmo que esteja frio. É onde os diques holandeses estão situados.

Meu curso de holandês já começou (tem gente de vários países na minha sala – Indonésia, Macedônia, Bósnia, França, Equador, África do Sul, Ucrânia, etc. A língua é um pouco difícil, mas para quem está a pouco tempo aqui até que já aprendi bastante) e estou estudando na Universidade de Maastricht.
A cidade é linda e histórica (é o lugar onde foi estabelecido a União Européia – o Tratado de Maastricht), mas eu moro em Bunde, que fica a 7 km de lá. Vou todos os dias para lá de bike. :-). Ah, estou a 15 minutos da Bélgica, 30 minutos da Alemanha, e 2 horas e meia de trem de Paris. (Esses dias eu estava pedalando e quando fui me dar conta havia cruzado a fronteira do país!).
Antes de embarcar eu estava um pouco preocupada em relação ao “trabalho doméstico”, mas a minha host family é bem tranquila. Eles tem housekeeper 2 vezes por semana, então na realidade minhas tarefas são: arrumar minha cama e colocar a louça do jantar na lava-louça!!!!
A carga horária máxima de trabalho na Holanda são de 30 horas semanais, mas como as kids ficam na escola o dia todo, eu preciso apenas arrumar as lancheiras, leva-los de bike para a escola, buscá-los, brincar com eles das 15:30 até as 18:00 horas, ajudá-los no banho e às 18:30 os pais já estão em casa. No fim trabalho 22 horas semanais apenas.
Tenho todas as manhãs, noites e fim de semana livres! Já comecei a pesquisar mais cursos (tanto de idiomas quanto na minha aérea) para ocupar mais meu tempo e poder incrementar meu currículo. Meus hosts me ajudam muito com dicas e sugestões. Basicamente é isso.

Estou com saudades de todos, mas amando a experiência! Vou manter vocês informados com as novidades. Beijos!"

Bianca

23 setembro 2008

Acompanhe as Viagens e Aventuras

Para os perdidos que estão tentando acompanhar o que escrevo, aqui vão algumas explicações:
- aos 16 anos fui para a Dinamarca pelo AFS fazer um ano de colegial (de julho de 1996 a junho do ano seguinte);
- aos 20 anos fui para a Europa e India com o meu irmão. Trancamos ambos os nossos cursos nas universidades (ele trancou um ano dentro do Cesumar e eu da UFPR) e fomos. Países? Começando por Portugal, Espanha, Alemanha, Dinamarca, Inglaterra, Itália, Suíça, Índia, Suíça, Holanda e Alemanha no finalzinho;
- 22 anos fui para os EUA pela CI de Curitiba fazer o programa de trabalho de férias no Grand Hotel Marriott no Alabama (4 meses);
- 24 fui para o Canadá com o meu marido (na época os canadenses diziam que a relação era “commum in law”) ficar 1 ano. Aliás, por que aqui no Brasil ainda não existe um termo para casais que moram juntos (os ajuntados)? Triste isso. Pais, tios, tias, avós, vizinhos, amigos.... todo mundo ainda acredita que um pedaçõ de papel faz tanta diferença na vida a dois! Vai entender isso não? Basta assinar um documento para haver comprometimento? Já avisaram isso aos que traem? :-)
- depois só fui passear no exterior, nada de morar mesmo, de ter que buscar uma casa ou um apartamento para alugar, de ter que procurar trabalho, de economizar até na quantidade de chocolate que coloca no pão.
Essas são as minhas viagens, mas tem ainda as da minha irmãzinha (“tadinha”, também foi cobaia da CI em Maringá) e as do meu irmão. Quem disse que a gente não se realiza através de outras pessoas? Pergunte aos seus pais como eles vibram cada vez que você faz alguma coisa que eles nunca puderam fazer!
Meu irmão depois que parei de viajar (porque durante as minhas viagens ele tambem fez várias para outros lugares, até tentou realizar o MEU sonho de trabalhar num cruzeiro. Viu? Cada um com o seu sonho darling! Ah, ele não gostou, por isso o recado!) morou na Itália – para tirar a tão desejada cidadania italiana, foi para o Canadá (o que não faz os contatos hein?) e agora está em Berlin!
Minha irmã foi para a Holanda – a primeira adolescente que a CI Maringá mandou para o exterior (Isso que é acreditar e apostar na filha hein mãe?) fazer um ano de colegial, e agora vai para Berlim estudar alemão nas férias de final de ano (que bom ser a caçula né? eu tive que esperar 2 anos e meio desde que voltei da Dinamarca para conseguir viajar de novo!).
Bem, agora sim dá para voce acompanhar as histórias não? É que de vez em quando meu lema é: para que facilitar quando é possível complicar? Just kidding! A viagem que eu mais gostei, antes que você pergunte, foi o ano que passei com o meu irmão na Europa e Índia. Insisto na Índia porque foi o país mais exótico e cheio de contradições que conheci, e de lá tem várias histórias tristes, engraçadas e trágicas que passei durante 3 meses, mas é preciso ser muito bom em redação para escrever sem fazer com que as pessoas desistam de conhecer este lugar, e por enquanto vou deixar de lado esta tarefa.
Essa viagem foi diferente das demais, e tudo que a gente imagina e não imagina aconteceu ou fizemos acontecer. O objetivo não era fazer dinheiro, apenas viajar e aprender os idiomas dos países (no caso estavam na nossa lista: alemão, italiano, francês e praticar o inglês), trabalhar, e viajar de novo com o pouco dinheiro que juntávamos. Acredito que foi por isso que tantas pessoas nos ajudaram e nos acolheram em seus lares, simplesmente porque um dia desejaram fazer o mesmo que estávamos fazendo: conhecer o mundo e aprender.
Eu queria aprender o italiano, o francês e o alemão, além de praticar o inglês e o espanhol. Acreditem se quiser, até consegui tal façanha! O único problema é que fui preguiçosa e não estudava nada, queria aprender por osmoze total. E detalhe, infelizmente já esqueci 90% ou 99% do que aprendi já que no Brasil não houve a prática diária. Ficou o inglês e o espanhol apenas, mas segundo as estatísticas, ainda tenho provavelmente mais 50 anos de vida, o que não me impede de “sonhar” a falar novamente estes outros idiomas uma vez mais e ainda a viver mais alguns anos fora do Brasil novamente.
by Lise

22 agosto 2008

Qual é o melhor intercâmbio?

Muitos chegam à loja solicitando um programa “perfeito” para os padrões e expectativas que têm: como o trabalho que vai dar muito dinheiro (nunca vi ninguém começar a carreira num posto de gerência, a não ser, é claro, que o pai dê um escritório assim que o filho se forma da universidade), a acomodação barata e de alto nível (alguém já viu condomínio fechado ser barato?), um curso de pós-graduação gratuito e de qualidade (até para o Brasil a gente precisa investir muito em educação, mesmo os que estudam em universidades públicas – os pais pagam durante alguns anos escolas particulares para que os filhos passem no vestibular), e assim vai. Não existe programa perfeito em lugar algum! É preciso ver que os programas no exterior de intercâmbio são meios para se alcançar um “fim”, e este “fim” é uma meta a ser alcançada. Ninguém faz faculdade nos EUA sem saber inglês fluentemente (ou no mínimo avançado). Então é preciso PRIMEIRO aprender o idioma! Não terminamos a faculdade e conseguimos de imediato a gerência de uma grande cadeia de hotéis. É preciso antes ser recepcionista, chefe de recepção, supervisão e assim vai.
Então encare os programas como meios para se chegar ao SEU objetivo. Já sabe qual é? Se não sabe, então aproveite as oportunidades que são inúmeras e vá aumentando a sua bagagem de conhecimentos. Não adianta a oportunidade bater à sua porta e você não estar preparado, adianta? Correr atrás do prejuízo sai muito mais caro do que planejar o lucro!
E pior, quanto mais velhos ficamos mais restrições de programas são impostos. Enquanto estudantes universitários são inúmeras as possibilidades de trabalho, de estágio, de cursos, entre outros, e aos 30 anos as possibilidades já são bem menores! Agora, imagina aos 35 anos?! Isso acontece porque existem requisitos para os programas, como limite de idade, como estar dentro da universidade, como conhecimento de algum idioma, etc.
Assim como estudamos 4 a 5 anos numa universidade e mesmo depois de todos esse anos sabemos que temos muito, mas muito mais para estudar, encare as viagens ao exterior como aprendizado também. Se o seu inglês é básico e você quer chegar ao avançado, por que não viajar 2 ou 3 vezes? É caro? Será? Gastamos muito mais em festas, bebidas, e “noitadas” com nossos amigos do que numa viagem como aupair, por exemplo! Alguns sacrifícios valem muito a pena!

17 agosto 2008

Europa para aventureiros

Logo depois de Porto (vão ter que ficar espertos para acompanhar as histórias) pegamos inúmeras caronas com o objetivo de chegar em Santiago de Compostela (não sabe onde fica? "Google it"). Ficávamos às vezes apenas de 20 a 30 minutos em cada carro, e já tínhamos de trocar a carona. Vantagem? Todo português que abria as portas (literalmente) do carro queria mostrar um pouco de Portugal para a gente. Foram doces, cidades e praias que conhecemos em apenas um dia de viagem a custo zero, é claro!
Cruzamos a fronteira (Portugal para Espanha) com um brasileiro num carro "todo poderoso" na época que fez a gentileza de voltar boa parte do caminho para que pudéssemos trocar o dinheiro (para aqueles desinformados, o euro como moeda única na Europa só existe há poucos anos) já que era sexta-feira e não tínhamos nada da moeda local. Meu irmão, muito inteligente, trocou o dinheiro enquanto eu esperava no carro. Adivinhem!? Levou dólar e voltou com moeda portuguesa e não espanhola! Vimos e ficamos quietos! Fazê-lo voltar de novo não ia ser legal... Depois ainda pegamos carona com um veterinário que nos levou bem próximo de uma cidade pequena (não me recordo o nome) e nos deu na época o equivalente a 50 dólares para jantarmos mais tarde. Chegamos à cidade (à pé, depois de uns 7 kilômetros andando - lembrem-se que tínhamos malas para carregar, no caso mochilões mesmo) e não sabíamos onde dormir (as palavras "hotel" e "albergue" não constavam no nosso vocabulário de possibilidades de encontrar cama; apenas parques, bancos de praças, etc.). Um casal que conhecemos no parque ao entrarmos na cidade nos levou no convento e disse que éramos peregrinos, e as freiras nos ofereceram cama, comida e banho! Uma banheira maravilhosa! Quem não, ousa não ganha, não! Tudo bem que fomos acordados às 6 horas da manhã do dia seguinte com as freiras rezando em altos falantes dentro do quarto, mas aí já era outro dia e a aventura continuava!

by Lise

07 agosto 2008

Na Dinamarca aos 16....

Faz tempo que não posto nada das minhas aventuras não? Desculpem, fiquei meio preguiçosa mesmo para escrever, mas vamos lá!

Como já falei a Dinamarca foi o primeiro lugar em que morei durante 1 ano todo! Se me perguntarem o que faria diferente hoje? Muitas coisas! Dos 3 filhos que meus pais têm, sou a mais velha e justamente por isso, a cobaia da casa! Então, tudo que aprendi sofrendo, meus queridos irmãos aproveitaram sorrindo. Um dos aprendizados foi nunca comparar o Brasil com o lugar onde se está vivendo! Foi um erro meu durante muito tempo ficar dizendo: “no Brasil é assim, no Brasil isso é melhor, no Brasil as pessoas são assim”! Perdi inúmeras oportunidades que jamais voltaram a bater na minha porta - pelo menos não nos meses em que fiquei lá! O dia em que percebi que não era assim, já estava quase na hora de voltar ao Brasil e encarar a dura realidade: este país onde nasci não é nem melhor nem pior que aquele que tinha acabado de conhecer! Triste realidade que aprendi um pouco (pouco porque tive outras oportunidades de viajar novamente) tarde! Hoje em dia, sempre falo a todos que vão viajar: “esqueça o Brasil, esqueça o que te disseram ser a verdade absoluta, veja tudo com olhos de curiosos e não de juízes quando viajar”. Dessa forma a gente fica mais “aberto” às novidades, às pessoas, à própria cultura local. Podemos aproveitar mais, as pessoas vão querer falar mais com a gente, vão querer ajudar mais nas nossas dificuldades e, melhor ainda, vão gostar mais da gente. Afinal, ninguém gosta de ficar ouvindo do colega que a roupa que veste é melhor do que a que você está vestindo não?
Uma das maiores brigas que tive com a minha família hospedeira foi por causa de como eu atendia o telefone. Aqui, normalmente falamos “alô” ao atendermos o telefone, certo? Bem, lá queriam que eu pegasse o telefone e dissesse de imediato “aqui é a Evelise falando”. Eu achava isso um absurdo! Que besteira, não? Por tão pouco podia ter feita a minha “mãe” muito feliz e orgulhosa de mim, mas, na época, não vi isso! Ah, se pudesse voltar e fazer algumas pequenas grandes diferenças!

by Lise

22 julho 2008

Estágio Nova Zelândia


Os estágios na Nova Zelândia são oferecidos aos estudantes dos cursos de Turismo e Hotelaria onde o estágio obrigatório na grade curricular é um requisito para a graduação. Recém graduados também poderão ser aceitos desde que o curso exija experiência prática para a obtenção do diploma.

Um dos requisitos mais importante, além, é claro, do vínculo universitário, é o nível de inglês que deve ser avançado (é feito um teste na CI). Os estágios variam de 2 a 6 meses de duração, com uma média de salário de NZ$ 8 por hora. Este valor pode ser menor considerando possíveis outros benefícios oferecidos pela empresa (como acomodação, por exemplo). Em alguns casos o estudante deverá estar preparado para a cobertura de suas despesas básicas.

As inscrições estão abertas o ano todo e o tempo estimado entre inscrição e o embarque é de aproximadamente seis (6) meses. Veja abaixo alguns exemplos de vagas:

Empregador – MILLBROOK RESORT
Local – ARROWTOWN, NZ
Vagas – ATENDENTE DE ALIMENTOS E BEBIDAS
Descrição – Responsável pelas operações na área de alimentos e bebidas
Requisitos – Habilidade no atendimento a clientes, experiência com atividades de vendas que envolvam dinheiro, cartão de crédito e depósitos, habilidade de comunicação, comprometimento em trabalho em equipe, habilidade na venda de produtos de alimentos e bebidas.
Salário – NZ$ 12 por hora
Duração – de 10/DEZ a 10/MAR

Empregador – MERCURE RESORT
Local – QUEENSTOWN, NZ
Vagas – ROOM ATTENDANT (DEPARTAMENTO DE HOSPEDAGEM)
Descrição – responsável pelas operações de limpeza garantindo que os padrões sejam seguidos em todas as aéreas do hotel.
Requisitos – ser eficiente e amigável, ter habilidade no atendimento a clientes, ser profissional, positivo e produtivo, ter iniciativa, ser responsável.
Salário – NZ$ 12,5 por hora
Benefícios – transporte grátis entre o local de trabalho e as acomodações, uniformes e refeições.
Duração – de 10/MAR a 10/SET

Empregador – BASE AUCKLAND
Local – AUCKLAND, NZ
Vagas – GUEST SERVICE ATTENDANT – INTERN
Descrição – Fazer check-in e check-out dos hóspedes, fazer reservas, fornecer informações aos hóspedes, lidar com reclamações, resolver problemas, oferecer serviços das lojas, desenvolver atividades no bar como atendimento e limpeza quando necessário.
Requisitos – Habilidade com sistema de reservas, atendimento ao cliente, conhecimento de turismo na Nova Zelândia e sua importância para a economia, experiência em vendas de produtos e em trabalho em bares.
Salário – NZ$ 13 por hora
Acomodação – dormitório gratuito disponibilizado para o primeiro mês.
Duração – de 20/JUN a 20/DEZ

Para mais informações, entre em contato com a loja CI e fale com um dos nossos atendentes.

19 maio 2008

Trabalho de Férias - USA

Um programa que está cada dia mais popular é o que a CI chama de Trabalho de Férias nos EUA.
São 3 a 4 meses trabalhando em empresas americanas como restaurantes, resorts, estações de esqui, fast food, lojas, parques, cassinos, entre outros. Ideal para quem quer viajar, praticar o inglês, trabalhar, fazer novos amigos e ainda por cima não precisa “perder” o ano letivo aqui no Brasil.
Tudo bem que eu acredito que passar um ano ou dois viajando durante o período da faculdade não é perda de tempo nenhum (desde, é claro, que você aproveite as oportunidades, praticando outros idiomas e não o português, criando uma rede de contatos que no futuro possa ser útil, fazendo amigos novos, conhecendo outras “verdades” e “realidades” que não sejam as do seu dia a dia aqui no Brasil), mas em 3 meses nos EUA não faz necessariamente com que você reprove, não?
Quem pode participar? Universitários de 18 a 28 anos de idade com vínculo universitário, conhecimento intermediário em inglês e disponibilidade de trabalho entre os meses de novembro e março. (Quando eu fui, podia ficar até final de abril, mas aí o governo americano ficou sabendo que as férias no Brasil não chegam a tanto! :-))
O interessante é vivenciar uma cultura diferente profissionalmente, fazer trabalhos que aqui normalmente não faríamos, mudar valores, amadurecer como pessoa, lutar por direitos e resolver problemas que até o presente momento não imaginávamos que existissem.
Não é para qualquer um! Tem que saber que as dificuldades vão aparecer, seja com o chefe (vai que ele grita com você!), seja com os amigos que dividem a casa (já imaginou se “pegam” o seu laptop novinho e ninguém vê?), seja com a comida (já pensou passar 3 meses só comendo em fast food no café, almoço e jantar?), ou ainda se a cidade não for tudo aquilo que imaginávamos! Maringá também não é para quem vem de São Paulo! :-)
As conquistas valem cada gota de suor derramado! Lembro que foi lá em Point Clear, Alabama, onde senti uma das minhas maiores conquistas quando o gerente do departamento de limpeza (housekeeping) veio me dizer, já quase no final do programa, que eu o havia surpreendido com meu trabalho, que ele tinha ficado muito satisfeito comigo e que havia sido um prazer ter me em sua equipe! Não é sempre que se houve isso, não? Ele também me disse que, logo que cheguei, achou que eu fosse apenas dar trabalho e não fazer o trabalho tão bem feito como fiz! “Felicidade não tem preço, para outras coisas existe mastercard”.
Agora, além dos sufocos e da saudades, foi muito bom ter o meu próprio salário e não pedir dinheiro para a mumy ou o papa durante 4 meses! Foi melhor ainda sair e fazer compras! Melhor ainda dizer para mim mesma: “Se eu trabalhar mais 30 minutos, são mais 5 dólares na minha conta; se trabalhar mais 3 horas eu posso comprar o tênis que vi na vitrine da Nike; e se trabalhar durante 4 dias eu compro o laptop que acabou de ser lançado na Best Buy”.
Muito bom fazer amizades com americanos e ser convidada para festas, encontros e passeios por eles! É bom também comer batata frita todos os dias como se fosse a coisa mais natural do mundo! Morar num condomínio fechado com piscina e nem achar que isso é “super”. Comprar um pacote de “pringles” por 1 dólar e ainda ganhar outro de brinde! Ver os americanos dançando! Comprar um copo apenas de refrigerante nos restaurantes fast food e fazer mil “refills” usando o mesmo copo (quem já fez sabe do que estou falando, não?). Comprar um carro por apenas 700 dólares e ainda dividir o preço com mais 3 amigos!
São histórias assim que a gente vai contar para muitos durante vários anos.... e ainda rir muito do que aconteceu ou “não aconteceu”. Melhor do que ficar em casa durante as férias cuidando do irmão mais novo e limpando a casa para a mãe, não?
by "Lise"

16 maio 2008

"Logo de Cara"

Tenho várias histórias para contar das viagens que fiz e talvez vocês que lêem este blog gostem de algumas aventuras. As maiores delas aconteceram no ano em que tranquei a universidade e viajei com meu irmão pela Europa e pela Índia. Detalhe: sem dinheiro!

Hoje acho que minha mãe foi corajosa demais para deixar a gente fazer isso com 18 e 20 anos, sem seguro médico (os anjinhos estavam ao nosso lado, só pode!) e apenas com a passagem aérea de volta para casa caso a gente precisasse retornar imediatamente! Quanta coragem! Tomara que a minha irmã não queira fazer isso também... vai ser difícil fechar os olhos para todos os perigos e acreditar que nada de ruim vai acontecer a ela. Mas vamos ao que interessa: aventura!

Vou começar por uma que aconteceu 3 dias depois que chegamos na Europa. Pousamos em Lisboa e tudo começou ainda no aeroporto! O amigo de uma amiga minha (nunca confie apenas em terceiros, e sempre tenha um plano de "back up") que ficou de nos buscar nunca apareceu lá, e assim que vimos que não tínhamos para onde ir começamos a falar com as pessoas no aeroporto pedindo informações sobre locais baratos (mas tinha que ser mesmo barato) para dormir, e quais os ônibus para ir do aeroporto até lá (nada de táxi). Bem, 3 dias depois (ou 2, não me recordo muito bem), pegamos um ônibus de Lisboa para Braga, com a seguinte decisão: chegar em Braga a meia noite e dormir na rua (para economizar hotel).

Não é exagero: ambos tínhamos decidido que isso ia ser uma experiência interessante e que dinheiro não cai do céu! Bem, dentro do ônibus conhecemos uma pessoa bem interessante de Cabo Verde que estava indo para Porto. (Ah, para aqueles que estão perdidos no globo terrestre: “google it”). Quando se é jovem a vontade de conhecer gente e de falar é imensa não? Começamos a conversar com o João Cabral contando a nossa história e aventura que estava apenas começando, e ele, depois de uns 40 minutos, disse que pagaria hotel para nós em Porto, afinal, “como não íamos conhecer Porto?” Ofereceu e fez! Pagou 4 noites de hotel para nós 2 e ainda 1 ou 2 jantares, além de nos levar a alguns passeios! Sorte? Foram tantas vezes que a tivesmo que não dá nem para contar numericamente, mas que me trazem excelentes lembranças dos 11 meses passados entre Europa e Índia.

By " Lise"

Primeira Vez!

A primeira vez que fiz intercâmbio tinha 16 anos e foi para Dinamarca. Na época não tinha internet, então toda a comunicação com a família era baseada em cartas que levavam em média 1 mês para chegarem na casa dos meus pais. As notícias normalmente chegavam atrasadas e tudo já tinha mudado quando recebia ligações ou ainda as cartas de respostas deles. Foi a primeira vez que morei fora dentre as outras inúmeras oportunidades e serviu para quebrar vários paradigmas e “crenças” que tinha. Vi que verdades absolutas não existem! Que o que somos hoje são apenas conseqüências das nossas atitudes repetidas diariamente e que é sim possível ser diferente, e que muitas vezes dizer não ou a verdade é muito bom para os dois lados: quem diz e quem houve!

Uma das grandes novidades que aprendi e que carrego comigo até hoje é dizer "não" quando sentimos que não devemos dizer "sim". Exemplo? Meus colegas de classe nunca davam comida ou pedaços dos seus lanches para os outros. Por quê? Bem, porque eles estavam com fome e diziam que se quisesse algo era para você trazer da sua casa ou comprar. (Eu escutei literalmente alguém dizendo isso para mim quando pedi um “pedacinho” do lanche que um colega estava comendo). Imagina você dizer isso para aquele colega do seu lado que come metade do seu pacote de bolacha e que nunca leva um para vocês 2 comerem juntos? Ou ainda para aqueles 5 colegas que pedem todos os dias uma mordida do seu salgado mas vivem dizendo que não querem comprar nada na cantina da escola?

Alguns dizem que isso é egoísmo. Eu apenas aprendi a ver como uma verdade que gostaria que todos adotassem. Explorar os outros ou tirar vantagens de colegas e amigos é algo que não gosto de fazer! Agora aprendi: se ofereço algo é porque realmente quero que a pessoa pegue ou aceite, seja um convite para ir a minha casa, seja um pedaço do bolo que estou comendo. Se não ofereço não me sinto mal por isso! Estou apenas sendo sincera comigo mesma e também com as pessoas que estão à minha volta!

by "Lise"

15 maio 2008

CI agora no CESUMAR

Temos uma novidade para os alunos do CESUMAR: desde o dia 22 de abril a CI está com uma parceria com o Cesutour (agência de viagens e turismo), e agora estamos atendendo aos alunos dentro da agência no próprio campus do CESUMAR. Os horários são: segundas, quartas e sextas das 17:00 às 19:00 horas, e terças e quintas das 9:30 às 12:00! Aproveite para tirar dúvidas, saber quais os programas existentes no mercado, o que seria mais apropriado para o seu perfil, quais os requisitos, valores, entre outros. A CI cada vez mais perto de você!

Trabalho Legal nos EUA (visto H2B)


Chegaram vagas para o programa Trabalho Legal nos EUA (visto H2B). As vagas são para início em novembro (a sua maioria) com término em abril. Excelentes para quem quer ganhar dinheiro e viver uma cultura diferente durante 5 ou 6 meses! A maioria das vagas são para estações de esqui no Colorado (Avon), Utah, Califórnia, entre outros, com salários que variam de U$ 8,00 por hora até U$ 11,00 ou mais!
As inscrições estão abertas, mas fica com a vaga quem chegar primeiro! Lembrando que as vagas são abertas a todas as lojas CI do Brasil todo, quem pensar muito para decidir acaba não conseguindo uma vaga.
Requisitos para participar do programa:
- 18 a 40 anos de idade;
- bom nível de inglês (o teste de inglês é feito na própria loja da CI do centro ou no posto avançado no CESUMAR. É preciso alcançar pelo menos 50 pontos na prova);
- não ter histórico de visto negado;
- comprovar os requisitos exigidos pela vaga pretendida;
- comprovar fortes laços com o Brasil.
Os valores são: U$ 1.500,00 + gastos com passagem aérea, visto e gastos pessoais.
Entre em contato com a loja CI mais próxima e se inscreva no programa e participe! É uma oportunidade única de praticar o idioma, viver num outro país, trabalhar legalmente, fazer novos amigos, “abrir seu horizonte para novas possibilidades”.

14 maio 2008

Guia Mundo


Você quer trabalhar fora? Quer estudar fora? Ótimo, mas... “fora” onde? Decidir pra onde ir poderia ser uma tarefa árdua. E você precisa saber de tudo antes de escolher um destino, certo? Sem problemas! Informação a gente tem de sobra. Conheça aqui um pouco dos destinos mais procurados.