23 setembro 2008

Acompanhe as Viagens e Aventuras

Para os perdidos que estão tentando acompanhar o que escrevo, aqui vão algumas explicações:
- aos 16 anos fui para a Dinamarca pelo AFS fazer um ano de colegial (de julho de 1996 a junho do ano seguinte);
- aos 20 anos fui para a Europa e India com o meu irmão. Trancamos ambos os nossos cursos nas universidades (ele trancou um ano dentro do Cesumar e eu da UFPR) e fomos. Países? Começando por Portugal, Espanha, Alemanha, Dinamarca, Inglaterra, Itália, Suíça, Índia, Suíça, Holanda e Alemanha no finalzinho;
- 22 anos fui para os EUA pela CI de Curitiba fazer o programa de trabalho de férias no Grand Hotel Marriott no Alabama (4 meses);
- 24 fui para o Canadá com o meu marido (na época os canadenses diziam que a relação era “commum in law”) ficar 1 ano. Aliás, por que aqui no Brasil ainda não existe um termo para casais que moram juntos (os ajuntados)? Triste isso. Pais, tios, tias, avós, vizinhos, amigos.... todo mundo ainda acredita que um pedaçõ de papel faz tanta diferença na vida a dois! Vai entender isso não? Basta assinar um documento para haver comprometimento? Já avisaram isso aos que traem? :-)
- depois só fui passear no exterior, nada de morar mesmo, de ter que buscar uma casa ou um apartamento para alugar, de ter que procurar trabalho, de economizar até na quantidade de chocolate que coloca no pão.
Essas são as minhas viagens, mas tem ainda as da minha irmãzinha (“tadinha”, também foi cobaia da CI em Maringá) e as do meu irmão. Quem disse que a gente não se realiza através de outras pessoas? Pergunte aos seus pais como eles vibram cada vez que você faz alguma coisa que eles nunca puderam fazer!
Meu irmão depois que parei de viajar (porque durante as minhas viagens ele tambem fez várias para outros lugares, até tentou realizar o MEU sonho de trabalhar num cruzeiro. Viu? Cada um com o seu sonho darling! Ah, ele não gostou, por isso o recado!) morou na Itália – para tirar a tão desejada cidadania italiana, foi para o Canadá (o que não faz os contatos hein?) e agora está em Berlin!
Minha irmã foi para a Holanda – a primeira adolescente que a CI Maringá mandou para o exterior (Isso que é acreditar e apostar na filha hein mãe?) fazer um ano de colegial, e agora vai para Berlim estudar alemão nas férias de final de ano (que bom ser a caçula né? eu tive que esperar 2 anos e meio desde que voltei da Dinamarca para conseguir viajar de novo!).
Bem, agora sim dá para voce acompanhar as histórias não? É que de vez em quando meu lema é: para que facilitar quando é possível complicar? Just kidding! A viagem que eu mais gostei, antes que você pergunte, foi o ano que passei com o meu irmão na Europa e Índia. Insisto na Índia porque foi o país mais exótico e cheio de contradições que conheci, e de lá tem várias histórias tristes, engraçadas e trágicas que passei durante 3 meses, mas é preciso ser muito bom em redação para escrever sem fazer com que as pessoas desistam de conhecer este lugar, e por enquanto vou deixar de lado esta tarefa.
Essa viagem foi diferente das demais, e tudo que a gente imagina e não imagina aconteceu ou fizemos acontecer. O objetivo não era fazer dinheiro, apenas viajar e aprender os idiomas dos países (no caso estavam na nossa lista: alemão, italiano, francês e praticar o inglês), trabalhar, e viajar de novo com o pouco dinheiro que juntávamos. Acredito que foi por isso que tantas pessoas nos ajudaram e nos acolheram em seus lares, simplesmente porque um dia desejaram fazer o mesmo que estávamos fazendo: conhecer o mundo e aprender.
Eu queria aprender o italiano, o francês e o alemão, além de praticar o inglês e o espanhol. Acreditem se quiser, até consegui tal façanha! O único problema é que fui preguiçosa e não estudava nada, queria aprender por osmoze total. E detalhe, infelizmente já esqueci 90% ou 99% do que aprendi já que no Brasil não houve a prática diária. Ficou o inglês e o espanhol apenas, mas segundo as estatísticas, ainda tenho provavelmente mais 50 anos de vida, o que não me impede de “sonhar” a falar novamente estes outros idiomas uma vez mais e ainda a viver mais alguns anos fora do Brasil novamente.
by Lise