30 abril 2009

Visto Inglaterra - Novas Regras

Novas Regras para Visto Inglaterra:

Para quem que está interessado em ir para a Inglaterra para estudar inglês, seja por apenas 2 semanas, ou seja por 48 semanas. Leiam com atenção e sempre pesquisem as regras (se houve alteração e quais são elas, por exemplo) no site do próprio consulado britânico.

Para as pessoas que desejam fazer cursos de idiomas na Inglaterra, sendo Londres o principal destino, existem os seguintes tipos de visto:

1) Student Visitor Visa:
- Para cursos com menos de 24 semanas (até 6 meses);
- Para estudantes que não tenham interesse em trabalhar e/ou extender o curso.
- Para os estudantes nesta condição, o processo de visto não foi alterado. Recebemos a confirmação do English UK que não é necessária a carta original de confirmação do curso, basta a carta que muitas escolas enviam por e-mail mesmo.

2) General Student Visa:
- Para cursos com mais de 24 semanas (mais de 6 meses);
- Para cursos com menos de 24 semanas, nos casos em que o visto será aplicado aqui no Brasil e o passageiro (estudante) tem interesse em trabalhar e/ou extender o curso quando estiver na Inglaterra.

De acordo com as novas regras, não é possível solicitar este visto para estudantes que tenham nível de inglês inciante (básico).

É necessária o envio de todos os documentos originais (é preciso a carta original de matrícula no curso de inglês que a escola fornece depois de solicitada a matrícula) para solicitação de visto.

Lembre-se que as informações podem mudar de acordo com o consulado britânico, e você deve sempre, antes de solicitar seu visto, verificar se houve alteração nas regras e quais os documentos que devem ser providenciados. A CI não se responsabiliza por vistos negados pelo consulado. Indicamos sempre que os estudantes buscam o serviço especializado de despachantes, para que os mesmos possam auxiliar nos documentos (checagem dos mesmos, necessidade de documentos extras ou não, envio dos documentos, novas regras e informações, etc).

E antes de mais nada, sempre faça a solicitação do visto com antecedência. Indicamos pelo menos 45 dias antes do início da viagem para que não haja correria e transtornos de última hora, o que pode acarretar em gastos extras para os estudantes. Planejar nunca causou problemas a ninguém! :-)
Site que pode ser consultado para informação de vistos: http://www.vistos.com.br/
Equipe CI Maringá.

Concurso Trabalho de Férias Maringá

A CI Maringá lançou um concurso para os participantes do programa de Trabalho de Férias temporada 2008 – 2009, onde os melhores textos contando sobre as histórias vivenciadas ganharia brindes exclusivos CI, como bolsas, mochilas, etc.

Os três ganhadores foram:

Primeiro Lugar: Flávia Lima, que trabalhou no Alyeska Resort, Alaska. (Também, foram vários textos hein Flávia? Fico feliz que tenha adorado o Alaska, e mais feliz ainda que você pode ver e vivenciar coisas que aqui no Brasil e principalmente em Maringá jamais poderia viver, como a Aurora Boreal, como avanlanches, como queimar o cabelo num fogueira... Você foi demais!).

Segundo Lugar: Leandro Manso, que trabalhou no Bayou em Valparaiso (meus parabéns, você também soube tirar proveito de tudo lá, não? Pelas fotos dava para ver a felicidade e a curtição de cada momento, até das compras no mercado virou festa!).

Terceiro Lugar: Marcella Moura, que trabalhou no Island Inn Resort na Flórida. (Nem vou falar muito, mas pelo visto você curtiu muito sol, praia e mar, não? Não era Brasil, mas não ficou tão longe assim... a diferença é que podia trabalhar, ser dona do nariz, conhecer gente do mundo todo, falar inglês, cuidar de si mesma... e ainda comprar muito lá! Pelo visto também se divertiu muito e aproveitou cada minuto nos EUA!).

Pessoal, tirem seus brindes na CI Maringá, ok? E novamente, parabéns pelo sucesso conquistado pelo esforço de vocês mesmos!
Equipe CI Maringá.

28 abril 2009

Trabalho de Férias EUA - Depoimento Alaska

Segue abaixo mais um email da Flávia que ficou no Alaska por quase 4 meses, de dezembro a março de 2009, participando do programa “Trabalho de Férias nos EUA”. Eu fico imaginando as sensações dela, as descobertas, o dia a dia... será que é assim para todo mundo? Viver um pouco através de outra pessoa?

“Oi Brasil! Estou com muitas saudades... mas agora faltam poucos dias para eu voltar, apenas uma semana e meia. Mas é uma pena, queria muito ficar aqui, queria muito mesmo. Mas tudo bem, valeu muito a pena. Conheci a mim mesma melhor, aprendi novas culturas, aprendi comigo mesma e com os outros, me diverti, pensei, fiz muitas trapalhadas, dei muitas gargalhadas... A experiência foi realmente incrível! Vão se preparando: essa foi a primeira de muitas viagens!
Mas vamos ao que interessa:
EU VI A AURORA BOREAL!!!!! Não sei exatamento o dia da semana que foi, e só deu para ver um pouco porque as luzes da cidade atrapalham muito. Como é linda... não tenho fotos porque ninguém conseguiu tirar fotos boas, o que é uma pena. Momento inesquecível. Amei! Não podia voltar sem ter visto isso.

Todos os dias dessa semana têm sido muito animados. Além do pessoal falar que vai sentir minha falta aqui, amigos, colegas de trabalho... conheci mais gente nova, fui a festas, muitas festas, e muito trabalho. :-)

Falando em trabalho, sábado eu fui bem faceira trabalhar. Chego lá como sempre, falando oi para todo mundo, vou ao banheiro me trocar, etc., mas dessa vez fiquei surpresa (só comigo que acontece essas coisas). Foi divertido: todo mundo veio ver eu presa no banheiro, sem conseguir abrir a porta. Pelo menos foi só pro 30 minutos. Depois para piorar eu ficava rindo sozinha me lembrando da cena, e todos me olhavam como se eu fossse louca. (Tá, eu sei que sou, mas não é para tanto).

Eu pelo primeira vez tive que dirigir na neve. Tínhamos que comprar comida e um amigo americano que tem carro estava com preguiça de ir. Eu: “deixa eu ir?”. Ele simplesmente jogou a chave na minha mão e eu fui toda saltitante. Fomos eu e mais outro amigo americano. Eu andando a 20 por hora mais ou menos, e quando acelerava um pouquinho mais ele se segurava no banco todo com medo. Depois de alguns minutos só elogios da parte dele, dizendo como sou boa motorista e tal. Na volta ainda dei carona para uma moça que estava voltando para casa - aqui todos tem este costume de dar carona uns aos outros, é muito legal. Acho isso encantador, assim como achei muito legal quando vi que vários casais tem filhos adotivos. Nossa, meus olhos chegam a ficar cheios de lágrimas. No Brasil quase não se vê isso. E como têm filhos aqui: quando querem ter filhos têm de pencas!

Hoje fui trabalhar e tudo normal, até que meu chefe me mandou descer até o Resort e pegar uns pães (lembrando que trabalho no topo da montanha). Eu fui toda faceira, entrei no tram e ele balançava muiito. Não estava normal, mas tudo bem. Peguei tudo que precisava e voltei. Na hora de pegar o tram de novo para subir, simplesmente nao subia. Tive que esperar por 40 minutos... o vento estava a mais de 100km por hora. Que medo! E eu tinha que subir. Subi. Pensa num negócio que balança. Nossa, muito forte! Que medo! Mas o que eu mais gostei foi que: cheguei, arrumei o que tinha que arrumar e fui ver se tinha alguma bandeja para recolher no salão. Quando olho estava tendo uma avalanche na montanha da frente. Já pensou? Eu vi a aurora boreal e agora uma AVALANCHE. Nossa, demais! Pior é que não deu tempo de buscar a câmera, fiquei toda anestesiada. Acho que vou começar a andar com a câmera no bolso porque simplesmente perco os momentos mais massa.

Acho que é isso, já estou me estendendo um monte. Ah é, estou muito feliz de estar aqui. Falta pouco e estou aproveitando cada segundo.

Beijos! E eu nao virei “chicabom”. Falei que era resistente! :-)”

By Flávia.

22 abril 2009

Feiras de Intercâmbio no Brasil

No mês de março, diversas feiras de educação internacional foram realizadas no país e contaram com a presença de representantes de escolas e universidades internacionais, além da participação de operadoras de intercâmbio. Todos os eventos registraram, juntos, a visita de cerca de 150 mil pessoas interessadas em realizar uma viagem internacional de estudo, lazer ou negócios.

A CI, empresa de intercâmbio e turismo jovem, esteve presente nessas feiras e registrou cerca de vinte mil atendimentos personalizados em seu estande. “Para quem quer estudar um idioma no exterior, existem diversas opções de países onde o câmbio não flutuou tanto, como os países da Oceania, por exemplo”, diz Larissa Charnet, gerente de marketing da CI, que está otimista com o cenário apresentado durante os eventos educacionais ocorridos em São Paulo, dado o número de estudantes interessados em uma especialização internacional.

Não é de hoje que a experiência internacional conta pontos no momento da contratação, porém, na era das empresas globalizadas, esse investimento é ainda mais importante. Consultores de Recursos Humanos alertam que as empresas buscam, além da experiência, colaboradores que saibam trabalhar em equipe, que estejam aptos a tomar decisões e que sejam capazes de encontrar soluções. Todas essas características podem ser adquiridas com maior facilidade na vivência no exterior.

De acordo com Jan Wrede, diretor comercial da CI, as viagens internacionais de estudo representam 55% do volume de negócios da empresa. “Esse número se explica pela grande procura de jovens estudantes por uma excelente formação, tanto pessoal quanto profissional”. A CI embarcou, em 2008, cerca de 40 mil pessoas em viagens ao redor do mundo.

A empresa, que registrou um crescimento de 27% em 2008, está otimista com as previsões para 2009. Segundo Jan, a maneira mais econômica de se conhecer o mundo são as viagens de intercâmbio, que aliam estudo e lazer num pacote só. “Por essa razão, a CI está desenvolvendo novos produtos para esse ano. Queremos atingir novos nichos de mercado e ampliar a oferta de produtos e serviços aos nossos clientes”, completa.

Para mais informações, entre em contato com a CI Maringá (44) 3029-3003, ou acesse o site www.ci.com.br.

Sobre a CI

A CI é a maior empresa de intercâmbio e turismo jovem do Brasil. Possui mais de 60 lojas e em seus 20 anos de atividade, já embarcou mais de meio milhão de pessoas para conhecer o mundo em viagens que unem estudo, trabalho e lazer. A CI oferece diversas opções de intercâmbio para uma experiência internacional, como curso de idiomas em mais de 25 países, intercâmbio de férias para adolescentes, high school, programa de Au Pair, estágios e trabalhos remunerados, cursos profissionalizantes e de extensão universitária, seguro e assistência de viagem, emissão de passagens aéreas e tarifas especiais para estudantes, reserva de acomodações e mochilão exclusivo pela Europa.
CI

16 abril 2009

Trabalho de Férias EUA - email da Flávia no Alaska


Pessoal, abaixo segue o e-mail que recebemos da Flávia, que foi fazer o programa “Trabalho de Férias” nos EUA, mais especificamente no Alaska. Acho interessante vocês saberem mais sobre outros lugares que acredito a maioria das pessoas não pensa em visitar ou conhecer, mas que nem por isso deixam de ser interessantes e fascinantes. Ah, a experiência de quem vai para este programa começa em novembro ou dezembro e termina normalmente em março do ano seguinte - 4 meses no máximo. Só para avisar mesmo! :-)


“Oi galera que eu amo, vim aqui para contar um pouquinho sobre a vida no Alaska, e sobre o a Alaska também.


Tudo começou quando surgiu uma estranha idéia de fazer intercâmbio para melhorar meu inglês. Foi uma grande luta para convencer meus pais a me deixarem vir aqui e provar que esta era a melhor opção. Todos a princípio me achavam louca – as vezes eu também – mas valeu a pena a briga. Então começaram os preparativos.... e quando vi, estava no aeroporto em São Paulo sozinha. Até aí beleza: o dia todo no aeroporto foi barra; primeira viagem de avião, primeira viagem para falar a verdade, e eu nem sou medrosa. As 10:50 da noite entrei no avião e aí deu um friozinho na barriga.... mas nossa, que emoção!


O primeiro vôo beleza, muitas horas é claro, mas estava amando, me achando toda. Cheguei em Atlanta. Acredita que tem que pegar um metrô dentro do aeroporto para pegar outro avião? Puts! Um homem me ajudou... primeiro inglês!! Uhuu! Segunda parada: Salt Lake City. Beleza também. Encontrei brasileiros, ajudei uma chilena perdida... quem diria?! Já estava me achando! Terceiro voô ruma a Anchorage Alaska. Voô interminável, já nao aguentava mais. Chegando em Anchorage depois de não sei quantas horas, cadê a minha mala?? Depois de uma hora ela chega, passos de tartaruga – acho que veio de “jegue”. Mas chegou né? Fui para um hostel e fui muito bem acolhida. Fiquei dois dias lá, fiz meu primeiro amigo, conheci a cidade, fiz compras, etc. Depois rumo a Girdwood! Uhu! O lugar perfeito!


Sabe aquela sensação de filme, de estar dentro de um cartão postal? As montanhas na estrada são lindas, as pessoas amigáveis. Tá, nem todas: exclui minha ex-chefe Jill, a bruxa gorda das housekeeping. Hahahahaha!


O Resort é lindo! A casa onde moro tem TV de plasma de 29 polegadas em todos os quartos, duas geladeiras, cabem 8 pessoas em cada casa. Moramos em 7. Segundo alguns, dizem que é a casa das mais bonitas. Somos 4 brasileiras (as mais bonitas, é claro), 2 chilenas e 1 peruana. O lugar perfeito, cheio de neve!


Meu primeiro trampo: arrumar os quartos. Foi divertido, mas só falei inglês com filipinos, e estava numa tentativa de aprender esse idioma maluco, mas é impossível. Como tive uma alergia aos químicos, então me mudaram de emprego. Agora estou trabalhando na montanha – o lugar mais perfeito. Sou dishwasher + ajudante de cozinheiro + vendedora. Perfeito! Contato com americanos, trabalho mais horas... Adorei!


Galera, cada coisa nesse lugar! O Natal foi em volta de uma fogueira, o Ano Novo ficamos todos (tanto sul americanos quanto norte americanos) reunidos em um lugar numa festa de reggae. Tudo bem que a cidade é minúscula: tem um correio, um mercado, 2 barzinhos, 4 restaurantes, 2 mil habitantes, mas é turística. :-)


Já fui algumas vezes para Anchorage, já comprei meu ultra, mega, hiper, power notebook; já me joquei na neve; já fiquei gripada; já tive momentos de não acreditar que estou aqui; já senti saudades... Mas vontade de ir embora? Bem pouquinho. As vezes tenho vontade, mas normalmente quero ficar mais. Uma experiência incrível, estou amando cada momento!
Sinto falta de todos aí, mas aqui é demais!


Beijos da Flavinha “Chicabom”!”


By Flavia.

Buenos Aires - Março 2009


Acabei de voltar de Buenos Aires, dia 28 de março. Foram 2 semanas de curso de espanhol com o meu marido na capital da Argentina. Era para ser um curso de 4 horas semanais de segunda a sexta-feira, mas como nos níveis que entramos não havia outros alunos, foram 2 semanas de aulas particulares para cada um de nós (2 horas por dia). Muito show!


Escolhemos Buenos Aires primeiro porque é América Latina, e eu ainda não conhecia, segundo porque o transporte aéreo até lá é barato (gente, aproveitem! Pagamos 650 reais cada um, ida e volta, já com as taxas de embarque todas incluídas, saindo de Curitiba). A cidade não achei tudo isso que falam... é parecida com Curitiba, então talvez seja isso. Ou também porque eu esperava que as pessoas usassem roupas chiques, esperava ver glamour em todo lugar, etc., e não vi isso. Agora, o modo como falam espanhol é muito diferente dos outros lugares e eu gostei. Não sei, mas acho que lembra um pouco o francês, uma certa “frescura” ao enrolar a língua. :-)


Ficamos hospedados em albergue, mas escolhemos o quarto duplo para não termos que dividir banheiro e quarto com mais ninguém. Já foi a época de dividir banheiro com mais 5 pessoas né? Agora, o lugar era show de bola! Super novinho, todo reformado com até sala de cinema cheia de pufs e com um telão bem grande. Sem contar que tinha até 12 computadores com internet para o pessoal usar sem custo algum. Ah sim, e as festas né? Quem quer festar não tem melhor lugar que Buenos Aires, e ficar num albergue grande só vai facilitar ainda mais. Eles organizavam festas praticamente todos os dias: ou levavam em pubs e nights, ou ali mesmo tinha DJ e “balada”. Isso sem contar que tem gente do mundo todo. Excelente lugar para se praticar o inglês viu? Não parece, né? Mas é! Nós mesmo conhecemos 1 casal da Alemanha que não entendia nada de espanhol (mas iam aprender nos 6 meses que iam ficar lá), uma francesa que falava mais que a boca (e que morava na Inglaterra) e adorava o Brasil, um casal inglês que no começo eu não entendia uma palavra do que ele falava mas que eram super legais.... e assim vai. Espanhol era mais na escola mesmo e com o pessoal dos restaurantes, bares, ruas, etc.


Agora, o mais divertido do albergue foi o elevador mesmo. Bem, para começar o negócio era super, mega, antigo, assim como toda a cidade. A gente tinha que abrir e fechar tudo (as portas) manualmente se não ele não funcionava de jeito algum. Sem contar que mesmo cabendo umas 6 pessoas, podia entrar no máximo 4. Bem, imaginei que isso fosse exagero demais, até porque cabia de boa mais gente dentro do elevador, e imagina um albergue com 300 pessoas, 10 andares e somente 2 elevadores. 4 pessoas por vez em um elevador fica difícil né? Pois é!


Entramos no elevador eu e o meu marido, e lá dentro já tinham 2 pessoas (brasileiras porque não tem como não saber quando a pessoa é brasileira, e não adianta perguntar porque, mas ao viajar você vai ver como é fácil reconhecer a gente mesmo) mega gordinhas (desculpe, mas eram mesmo). Entrou mais uma menina depois da gente, também gordinha. Fechou a porta e esperamos. Já fazia 10 dias que estávamos lá então esperamos o elevador andar.... e nada. Ele só fazia barulho e nada de se mexer. Parecia ranger os dentes, ou melhor, as engrenagens, e nada de subir. Bem, aí falei né?: “olha, o máximo de pessoas são 4 e não 5, veja aqui a plaquinha dizendo isso”, em inglês, é claro. (nessas horas é melhor manter tudo no anonimato, pelo menos o país né?). E ela: “gostaria de saber como o elevador vê que são 5 e não 4 pessoas aqui dentro” em inglês, porque ela não era brasileira, e saiu. Coitado do elevador. Não é questão de “ver”, e sim “sentir”. ;-)


Evelise Hubner

08 abril 2009

Palestra UEM - 01 de Abril








Fizemos uma palestra dia 01 de abril agora na UEM – Universidade Federal de Maringá. Foi a ECI (Escritório de Cooperação Internacional) quem organizou. Pela primeira vez eu vi vários estudantes interessados em programas de intercâmbio para o exterior, e como interessados, pegaram seu precioso tempo e foram ver o que tem de novidades no mercado.

Eu falo isso porque normalmente as pessoas querem, mas na sua maioria nunca vão atrás, nem mesmo para perguntar ou se informar. E o auditório estava cheio mesmo, com mais de 100 alunos espremidos assistindo. Excelente para o desenvolvimento profissional dos alunos. Não precisa nem ficar dizendo quão importante é ter uma experiência no exterior nos dias atuais não?

Ah sim, foi falado bastante da mobilidade acadêmica (a possibilidade de estudar no exterior em universidades parceiras da UEM e acrescentar isso no próprio diploma sem perder o ano), e dos programas que existem no mercado de trabalho, estágio, cursos de idiomas com trabalho e estágio, trabalhos voluntários, etc. Pelo menos opções não faltam para quem quer fazer alguma coisa, seja nas férias de final de ano ou meio de ano, ou seja ainda durante o curso mesmo.

By Lise

Canada - Janeiro 2009


Olá novamente! Eu já relatei algumas das minhas aventuras aqui no blog da CI, e tem muito mais para contar…. Pena que nossa memória nao é muito boa para lembrar de detalhes como lugares, pessoas, nomes, acontecimentos, etc. Há mais ou menos 13 anos comecei a escrever diários (comecei colocando frases bonitas e títulos do que fazia ou assistia no cinema por exemplo) e nunca mais parei. Claro que tem muitos que riem de mim ainda fazendo isso, mas sempre gostei de ser diferente e de fazer o que EU acho que tenho que fazer. O que no final foi a melhor coisa que fiz! Hoje eu consigo “acessar” a minha memória de um modo que dificilmente seria possível se nao tivesse escrito o meu dia a dia no exterior por exemplo. Entao, vou contar mais histórias sim, das minhas aventuras quando ainda estava na universidade, mas hoje vou falar da minha experiência profissional:


Em janeiro agora, 2009, levei um grupo de adolescentes de 12 a 17 anos para o Canadá. Foram 30 dias 24 horas (tá, pode tirar as 9 horas em que dormia diariamente, porque eu gosto de dormir mesmo, e principalmente de noite, por volta das 9:30pm até as 6:30am, e não me interessa que os outros gostem de se torturar com apenas 6 horas por dia de sono) cuidando deles. Foram 13 teens no total, e ficamos 2 semanas em Vancouver e mais 2 semanas em Toronto. No final eu já estava tão acabada que nao via a hora de voltar ao meu mundo. E depois me perguntam porque não quero ter filhos: a responsabilidade é gigante demais, e não tem hora para acabar de jeito algum, muito menos idade!


Agora, vocês tem noção de como adolescente tem energia para gastar? Do trabalho que dão? Das inúmeras coisas que querem comprar e comprar e comprar? A gente pergunta se querem ir no museu e a resposta é: “ah, não sei, o que tem para fazer lá?”. Aí perguntamos se querem ir no shopping e a resposta é: “isso, vamos no outlet que dá para comprar mais”. Bem, cada coisa na sua hora certa não? :-)


No primeiro dia em que todos ficaram em suas hostfamilies, teve 2 que vieram reclamar comigo no dia seguinte dizendo que tinham que mudar porque na casa o chuveiro não funcionava. Eu perguntei como tomaram banho e a resposta deles foi: “de canequinha”.


“Mas que canequinha gente? Tinha canequinha dentro do banheiro?”.


“Tinha uma dentro do chuveiro sim.”


Eu achei muito, mas muito estranho tomar banho de caneca, até porque nao estavámos na Índia (coisa que é normal por lá, e eu mesmo tomei banho de caneca e baldo em vários lugares), e tambem porque mais gente da própria família usava o chuveiro ali, e outra, né? Canadá!


“Mas vocês tem certeza? Voces perguntaram para a hostmother como liga o chuveiro? Talvez voces nao tenham conseguido ligar o chuveiro certo.”


“Não, a gente tentou de tudo, puxei todos os botões que tinham ali e nao funcionou. Assim não dá para ficar lá, amanhã (que seria segunda-feira) vou falar para mudar de família.”


“Faz o seguinte, peça para a hostmother hoje mostrar como se liga o chuveiro, deve ter algum “segredo” que voces nao souberam ou algo assim. Tenho certeza de que a familia nao toma banho de caneca. Pelo menos não no Canadá!”


No dia seguinte a primeira coisa que fiz foi perguntar sobre o banho né? Afinal, banho é um iten de extrema importância para o conforto dentro de uma casa de família. Tudo bem que é super mega hiper controlado no exterior – no máximo 10 minutos (o que venhamos e convenhamos é tempo suficiente para tomar banho, mas basta a gente saber que tem tempo cronometrado que tudo fica mais devagar na hora de se lavar. Incrível isso!) Eles me contaram que quando foram tomar banho domingo de noite pediram para a hostmother mostrar como se ligava o chuveiro, e ela foi no banheiro mostrar. (Ainda bem que me escutaram). Era algum botão mesmo que eles nao souberam ligar e o chuveiro funcionou perfeitamente. A questão (e eu nao quis nem perguntar para eles, e acredito que eles tambem nao quiseram saber) foi: para que era afinal de contas a canequinha com a qual eles tomaram banho no primeiro dia?


Os dois me disseram que quando a hostmother perguntou para eles como tomaram banho no dia anterior e eles mostraram a canequinha, ela morreu de rir! Me too!


By Lise