11 março 2010

Visto Americano - Alterações

A partir de 10 de março de 2010, o câmbio para cobrança das taxas consularoes para vistos americanos sofreu alteração, agora é US$ 1,00 = R$ 1,80.

Dessa forma as principais taxas são:

- taxa de solicitação de visto paga no Citibank equivalente a US$ 131,00 = R$ 235,80 (taxa não reembolsada mesmo em caso de visto negado pelo consulado).

- taxa adicional de visto a estudos / interâmbio equivalente a US$ 40,00 = R$ 72,00 (taxa a ser paga no consulado americano depois do visto ser concedido pelo cônsul).

- taxa agendamento de entrevista no valor de R$ 38,00 (a ser paga por toda pessoa que for solicitar visto americano antes mesmo de agendar a entrevista no consulado. Como esta taxa é paga para que uma senha seja liberada no site para agendamento da entrevista, a mesma também não é reembolsada em caso de não comparecimento no dia marcado, ou de cancelamento. Em caso de alteração para uma nova data de entrevista, uma nova taxa de R$ 38,00 deve ser paga).


A partir de 05 de abril de 2010 será obrigatório também o preenchimento de um único formulário com informações pessoas dos requerentes de visto para os EUA. O novo modelo de formulário será denomidado de DS 160 e é totalmente online, não permitindo nenhum preenchimento manuscrito. O mesmo ainda se encontra em teste, mas o objetivo é que este documento fique interligado com o sistema americando de informações de estrangeiros, visualizado em todo o mundo.


As principais mudançãs serão:


- substituir os formulários utilizados hoje chamados de DS 156, DS 157 e DS 158 pelo novo formulário online DS 160.

- 01 foto digitalizado deverá ser anexada online ao processo.

- uma vez que o formulário novo (DS 160) preenchido no site for submetido (enviado), não haverá como realizar alterações no mesmo.

- as informações prestadas pelo solicitante a visto deverão ser precisas, inclusive com dados de vistos anteriores e viagens realizadas aos EUA, se for o caso.

- o formulário DS 160 (o novo) deverá ser aplicado/submetido pelo menos 48 horas úteis do dia da entrevista no consulado. Exemplo: a data de entrevista é numa quinta feira, o DS 160 deverá ser submetido até 48 horas antes dessa data.


- o formulário DS 160 estará disponível em inglês (ao passar o cursos sobre a pergunta, aparecerá a tradução em português) e deverá ser preenchido em inglês.

- o requerente ao visto americano poderá ir salvando a cada tela o formulário novo DS 160 antes de enviá-lo com o objetivo de conferir as informações.

- o requerente não levará consigo este formulário impresso no ato da entrevista. Bastará apresentar a confirmação de preenchimento que será gerada no site com o código de barras do processo.

- é necessário levar todos os outros documentos para o visto a ser solicitado, como documentos que comprovem a renda, passaportes antigos, cartas de matrícula, etc.

- o novo formulário não substitui documentos necessários para cada tipo de visto que são enviados por escolas ou organizações americanas, como o DS 2019 -para vistos J1 por exemplo, ou o documento I-20 para vistos F1 de estudante. Os documentos aqui citados DEVEM ser levados junto no dia da entrevista.

É importante ressaltar que a CI não é especialista em vistos, e que ainda indicamos que as pessoas procurem despachantes e/ou empresas especializadas no assunto para auxiliar nos processos de vistos, seja o americano ou qualquer outro.

Lembrando que todo consulado e/ou embaixada tem o direito de negar ou conceder um visto e que isso independe da vontade de agências ou da empresa contratada (se foi o caso) para auxiliar no processo de SOLICITAÇÃO de visto.

Se querem saber mais sobre o assunto, entrem no site http://www.vistos.com.br/ ou ainda no próprio site do consulado americano http://www.visto-eua.com.br/. As informações acima precisam sempre ser verificadas com o próprio consulado americano para que não haja surpresas, ou ainda novas mudanças.


Equipe CI.

Visto EUA - Alterações

A partir de 10 de março de 2010, o câmbio para cobrança das taxas consularoes para vistos americanos sofreu alteração, agora é US$ 1,00 = R$ 1,80.
Dessa forma as principais taxas são:
- taxa de solicitação de visto paga no Citibank equivalente a US$ 131,00 = R$ 235,80 (taxa não reembolsada mesmo em caso de visto negado pelo consulado).
- taxa adicional de visto a estudos / interâmbio equivalente a US$ 40,00 = R$ 72,00 (taxa a ser paga no consulado americano depois do visto ser concedido pelo cônsul).
- taxa agendamento de entrevista no valor de R$ 38,00 (a ser paga por toda pessoa que for solicitar visto americano antes mesmo de agendar a entrevista no consulado. Como esta taxa é paga para que uma senha seja liberada no site para agendamento da entrevista, a mesma também não é reembolsada em caso de não comparecimento no dia marcado, ou de cancelamento. Em caso de alteração para uma nova data de entrevista, uma nova taxa de R$ 38,00 deve ser paga).
A partir de 05 de abril de 2010 será obrigatório também o preenchimento de um único formulário com informações pessoas dos requerentes de visto para os EUA. O novo modelo de formulário será denomidado de DS 160 e é totalmente online, não permitindo nenhum preenchimento manuscrito. O mesmo ainda se encontra em teste, mas o objetivo é que este documento fique interligado com o sistema americando de informações de estrangeiros, visualizado em todo o mundo.
As principais mudançãs serão:
- substituir os formulários utilizados hoje chamados de DS 156, DS 157 e DS 158 pelo novo formulário online DS 160.
- 01 foto digitalizado deverá ser anexada online ao processo.
- uma vez que o formulário novo (DS 160) preenchido no site for submetido (enviado), não haverá como realizar alterações no mesmo.
- as informações prestadas pelo solicitante a visto deverão ser precisas, inclusive com dados de vistos anteriores e viagens realizadas aos EUA, se for o caso.
- o formulário DS 160 (o novo) deverá ser aplicado/submetido pelo menos 48 horas úteis do dia da entrevista no consulado. Exemplo: a data de entrevista é numa quinta feira, o DS 160 deverá ser submetido até 48 horas antes dessa data.
- o formulário DS 160 estará disponível em inglês (ao passar o cursos sobre a pergunta, aparecerá a tradução em português) e deverá ser preenchido em inglês.
- o requerente ao visto americano poderá ir salvando a cada tela o formulário novo DS 160 antes de enviá-lo com o objetivo de conferir as informações.
- o requerente não levará consigo este formulário impresso no ato da entrevista. Bastará apresentar a confirmação de preenchimento que será gerada no site com o código de barras do processo.
- é necessário levar todos os outros documentos para o visto a ser solicitado, como documentos que comprovem a renda, passaportes antigos, cartas de matrícula, etc.
- o novo formulário não substitui documentos necessários para cada tipo de visto que são enviados por escolas ou organizações americanas, como o DS 2019 -para vistos J1 por exemplo, ou o documento I-20 para vistos F1 de estudante. Os documentos aqui citados DEVEM ser levados junto no dia da entrevista.


É importante ressaltar que a CI não é especialista em vistos, e que ainda indicamos que as pessoas procurem despachantes e/ou empresas especializadas no assunto para auxiliar nos processos de vistos, seja o americano ou qualquer outro.
Lembrando que todo consulado e/ou embaixada tem o direito de negar ou conceder um visto e que isso independe da vontade de agências ou da empresa contratada (se foi o caso) para auxiliar no processo de SOLICITAÇÃO de visto.
Se querem saber mais sobre o assunto, entrem no site http://www.vistos.com.br/ ou ainda no próprio site do consulado americano http://www.visto-eua.com.br/. As informações acima precisam sempre ser verificadas com o próprio consulado americano para que não haja surpresas, ou ainda novas mudanças.
Equipe CI.

24 fevereiro 2010

FOTOS - Estágio Alemanha - Osório Junior
















Estágio na Alemanha - depoimento

Sempre pensei em realizar um estágio internacional, desde quando ingressei na univerisadade para que pudesse desenvolver mais meu inglês, conhecer uma nova cultura, e claro, turbinar meu currículo. Foi então que através de amigos fiquei sabendo sobre a IAESTE. Fiz logo minha inscrição e comecei a interagir mais com essa idéia, e percebi que realmente poderia fazer acontecer.

Quando finalmente recebi a confirmação de que iria realizar um dos meus maiores sonhos, o tal estágio fora do país, minha ficha não caiu. Só foi cair mesmo quando desembarquei e coloquei meus pés em território alemão e começou ali uma das maiores, senão a maior, experiência de minha vida.

Realizei uma pesquisa na Universidade TU-Bergakademia, em Freiberg na Alemanha, na área de tratamento de águas e controle de solo. A universidade era muito boa, tinha equipamentos de ponta, e o pessoal do estágio muito prestativos sempre a disposição para ajudar. A cidade era pequena, 40.000 habitantes, mas muitas vezes me sentia em uma cidade maior, devido a inúmeras diversidade que existia por lá, por exemplo: na cidade existia um ambiente universatário muito evidente, com seus 5 mil alunos, muitos encontros e eventos ocorriam, a cidade também era famosa devido o castelo que hoje é um museu de minerais, e a mina de prata, que também é aberta para a visitação, fora outros lugares como cinema, teatro, shopping, etc.

Morei em uma república com mais 6 estudantes alemães, era uma casa mista com 3 alemãs e 3 alemães, e somente eu de brasileiro, para mim foi uma experiência incrível, aprendi muito sobre a cultura local e custumes “universitários” , diferentes do nosso aqui no Brasil. Fiquei impressionado como foi rápido meu laço de amizade com todos da casa e no final me sentia como se fôssemos uma familia.

Minha rotina basicamente era trabalhar no estágio durante a semana, e viajar pela Alemanha ou outros países durante os finais de semana. Tive a oportunidade de conhecer a Alemanha passando por ela de ponta a ponta, conhecendo: Berlin, Dresden, Frankfurt, Numberg, Erfut, Meissen, Leipzig e outros paises como: Bélgica, França, Italia, Holanda, República Tcheca.

As viagens dentro da Alemanha fazíamos sempre de trem, que era uma experiência a parte, acontecendo episódios que ficaram para sempre em minha memória, como a ida que fizemos a Frankfurt e que durante a viagem os vagões do trem se dividiram e uma parte continuou para um determida cidade e outra para Frankfurt, e claro, nos ficamos no vagão errado. Outra cena tatolmente inesperada, foi quanto estava andando em Paris e encontro com minha vizinha de Maringá.

Tive outras experiências que foram muito marcantes, uma delas foi minha viagem a Crostau, na verdade um vilarejo de 300 habitantes, o qual passei meu natal com a familia de um dos meninos alemães que morava comigo em Freiberg. Tive ali a oportunidade de ver como eram os custumes de uma típica familia alemã no natal, fazendo parte da confraternização. Até ganhei presente!! Fui também à uma missa alemã, que também foi uma nova experiência, embora não tenha entendido nada.

Em relação a custos, é importante dizer que o salário que recebia pelo estágio, era suficiente para cobrir todas as minhas despesas, recebia 650€ por mês, dos quais 200€ era para alimentação, e no meu caso específico tive a sorte de pagar somente 100€ pela acomodação, sobrava em torno de 350€ todos os meses, as quais utlizava para viajar nos finais de semana.
Osorio Couto Junior
Engenharia Química - UEM

19 janeiro 2010

Preso na Imigração

Já contei bastante coisa sobre algumas viagens que já fiz, e sempre escuto das pessoas que viajei demais na minha vida. Eu, particularmente acho pouco. Sem querer ser arrogante nem nada, mas estou perto dos 30 anos, e posso dizer que fiquei o que? Quase 4 anos no exterior? Isso corresponde nem a 15% do meu tempo de vida, e a tendência é apenas diminuir não? Afinal, quanto mais velhos ficamos, menos tempo temos de largar tudo e “cair” no mundo como é possível fazer quando se tem 18 anos, 23 anos, até 2 a 4 anos depois de formado. Depois disso vem a responsabilidade de um bom emprego, um bom carro, família (e própria, não mais pai e mãe), talvez filhos, e casa própria. Então aquela história de sair para o mundo por 3 meses, ou 6 meses, ou ainda, quem sabe, 1 ano, fica cada dia mais difícil de acontecer.


Mas não era isso que eu queria dizer. Acho que nunca contei como ficamos (eu e o meu little brother) presos na imigração na entrada da Alemanha, durante algumas horas, contei?
Vínhamos de Londres (onde ficamos apenas 5 dias a turismo, andando para cima e para baixo de roller pela cidade para economizar em transporte público, e hospedados na igreja onde uma amiga minha - da época da Dinamarca - morava) com destino Frankfurt. Já estávamos na Europa há 80 dias (acho que era perto de 90 dias mesmo, que é o tempo máximo permitido por lei para um turista permanecer na Comunidade Européia) e ao mostrar meu passaporte para o fiscal da imigração, ele me mandou ir para a “salinha”. Aquela “salinha” que todo mundo teme, que a maioria que vai para lá não chega a entrar no país, mas sim retorna no próximo vôo para o país de origem. Assim que ele me parou, chamei meu irmão. Ele já tinha passado (vai entender porque ele não teve problemas e eu tive né?! Falo isso porque desde que saímos do Brasil, estávamos juntos o tempo todo, pelo menos até àquela época quando ficamos "presos" na imigração) pelo fiscal da imigração em outro guichê, e voltou para me ajudar. Resumindo, fomos os 2 para a “salinha”.

Estavam chamando um tradutor alemão – português mas o Elton falava fluentemente o alemão, e tentou de todas as formas possíveis e impossíveis se comunidar em alemão mesmo. Até porque este tradutor não parecia nem um pouco simpático com a nossa causa. Eu fiquei fora da “salinha”, sentada no chão do corredor mesmo (não tinha nada de luxo ali, na verdade havia uma cela e alguém dentro) e eu estava ali parada, esperando a conversa terminar.... com fome e sono.


Resumindo: depois de mais ou menos 3 a 4 horas, o Elton conseguiu convencer o oficial de que não estávamos ainda há 90 dias na Comunidade Européia, isso graças a nossa mania (dele principalmente, até porque tinha muitas páginas em alemão e inglês - eu sempre preferi escrever em português) de fazer diário nas viagens e de guardar tickets de trem e avião. Tínhamos ficado alguns dias na Dinamarca, e este país não faz parte do Acordo Schengen. Sempre falando em alemão mesmo, explicou que estávamos indo em direção a Itália, onde queríamos ficar 2 meses e nos encontrar com nossos pais, e mais tarde ir para a Índia. Com a ajuda do diário e das provas de que realmente havíamos ficado fora da Comunidade Européia, ele nos liberou na condição de solicitarmos a renovação do visto de turismo, para não haver problemas futuros. : -)


Bem, não desejo para ninguém a situação pela qual passamos, e se um dia alguém ficar preso na imigração, fica aquele ditado: “quem não deve não teme”. Isso ajuda e muito a manter as pessoas do nosso lado quando mais precisamos! Ah sim, para quem quer ouvir a mesma história na versão “my little brother”, o blog dele é www.multicidadao.blogspot.com. Ele conta de uma maneira mais light a coisa... é que ele ficou na posição de negociador né? Eu fiquei na posição: “o que der, deu” ali sentada no corredor esperando o “veredicto”.


Evelise Hubner

Intercâmbio e suas Diferenças

Às vezes entro no orkut e em algumas comunidades para ler o que as pessoas querem saber, as reclamações “do momento”, as dúvidas e argumentos que usam para justificar suas opiniões e visão do que viveram, e é interessante como a “falta de comunicação” ainda é o maior problema de tudo. Tem gente que acha até hoje que intercâmbio é apenas quando vai fazer o high school, quando se tem entre 14 e 18 anos. Intercâmbio é toda maneira de vivenciar outra cultura, de conhecer de perto a cultura local e tentar ao máximo fazer parte dela nos dias, semanas, meses ou anos em que se está viajando. Não tem limite de idade.


Eu falo isso porque hoje a viagem ao exterior está tão abrangente que muitos ainda não se deram conta disso. Pode-se viajar para estudar apenas por 2 semanas e ficar na casa de uma família mesmo assim por exemplo, ou ainda uma pessoa de 70 anos pode resolver estudar alemão em Berlim por uns 2 meses agora que está aposentado, aos 31 anos de idade pode-se fazer estágio remunerado nos EUA de 1 ano por exemplo, aos 48 anos pode-se ir para o Peru fazer um trabalho voluntário nas férias da empresa de apenas 3 semanas e aina praticar o espanhol, aos 21 pode-se trabalhar legalmente nos EUA por até 4 meses desde que seja universitário e com inglês intermediário, aos 13 anos pode-se ir para Toronto estudar inglês por 3 semanas e ainda passear em Nova York por 4 dias, aos 19 anos uma moça pode-se morar e trabalhar legalmente na Holanda cuidando de crianças e viajar pela Europa nos dias de folga, aos 35 anos um casal pode passar 2 semanas fazendo trabalho voluntário na Índia, etc.


É importante entender que as opções que existem são gigantes e na verdade quase ilimitadas, mas é preciso olhar para si mesmo e ver onde você (ou poderia ser eu por exemplo) vai se encaixar. Com a idade, alguns programas ficam inacessíveis, com a falta de conhecimento e fluência do inglês outros se tornam impossíveis de fazer, a falta de tempo para ficar fora também pode não ajudar. E claro, quanto estou disposto a investir em mim mesmo e qual é a minha meta para o próximo ano ou para os próximos 5 anos.

Quem não sabe o que quer, não consegue apreciar o que o caminho que vai traçando pode te dar. Quem não sabe onde quer chegar, também não pode reclamar para que lado a vida te levar.


Agora, antes das pessoas saírem falando o que é ruim ou bom, ou julgando o que é caro ou barato, é preciso pesquisar, ler e se informar a fundo. Os preços sempre vão variar de programa para programa, então não se pode comparar que um estudante gastou apenas 3 mil reais para fazer um estágio de 5 meses na Europa e ainda vai receber um salário durante este período do estágio com um programa de quem vai estudar inglês 5 meses no Canadá e morar em casa de família durante este período todo. Sem contar que quando se fala em algum programa é importante dizer o nome do que se está fazendo (colegial, curso de de 2 meses, estágio remunerado na Alemanha, curso de 6 meses na Irlanda, trabalho em acampamento nos EUA, etc.). Isso evita confusões em qualquer lugar (principalmente nos sites de relacionamentos) e nem é tão difícil assim.
Evelise Hubner