19 maio 2008

Trabalho de Férias - USA

Um programa que está cada dia mais popular é o que a CI chama de Trabalho de Férias nos EUA.
São 3 a 4 meses trabalhando em empresas americanas como restaurantes, resorts, estações de esqui, fast food, lojas, parques, cassinos, entre outros. Ideal para quem quer viajar, praticar o inglês, trabalhar, fazer novos amigos e ainda por cima não precisa “perder” o ano letivo aqui no Brasil.
Tudo bem que eu acredito que passar um ano ou dois viajando durante o período da faculdade não é perda de tempo nenhum (desde, é claro, que você aproveite as oportunidades, praticando outros idiomas e não o português, criando uma rede de contatos que no futuro possa ser útil, fazendo amigos novos, conhecendo outras “verdades” e “realidades” que não sejam as do seu dia a dia aqui no Brasil), mas em 3 meses nos EUA não faz necessariamente com que você reprove, não?
Quem pode participar? Universitários de 18 a 28 anos de idade com vínculo universitário, conhecimento intermediário em inglês e disponibilidade de trabalho entre os meses de novembro e março. (Quando eu fui, podia ficar até final de abril, mas aí o governo americano ficou sabendo que as férias no Brasil não chegam a tanto! :-))
O interessante é vivenciar uma cultura diferente profissionalmente, fazer trabalhos que aqui normalmente não faríamos, mudar valores, amadurecer como pessoa, lutar por direitos e resolver problemas que até o presente momento não imaginávamos que existissem.
Não é para qualquer um! Tem que saber que as dificuldades vão aparecer, seja com o chefe (vai que ele grita com você!), seja com os amigos que dividem a casa (já imaginou se “pegam” o seu laptop novinho e ninguém vê?), seja com a comida (já pensou passar 3 meses só comendo em fast food no café, almoço e jantar?), ou ainda se a cidade não for tudo aquilo que imaginávamos! Maringá também não é para quem vem de São Paulo! :-)
As conquistas valem cada gota de suor derramado! Lembro que foi lá em Point Clear, Alabama, onde senti uma das minhas maiores conquistas quando o gerente do departamento de limpeza (housekeeping) veio me dizer, já quase no final do programa, que eu o havia surpreendido com meu trabalho, que ele tinha ficado muito satisfeito comigo e que havia sido um prazer ter me em sua equipe! Não é sempre que se houve isso, não? Ele também me disse que, logo que cheguei, achou que eu fosse apenas dar trabalho e não fazer o trabalho tão bem feito como fiz! “Felicidade não tem preço, para outras coisas existe mastercard”.
Agora, além dos sufocos e da saudades, foi muito bom ter o meu próprio salário e não pedir dinheiro para a mumy ou o papa durante 4 meses! Foi melhor ainda sair e fazer compras! Melhor ainda dizer para mim mesma: “Se eu trabalhar mais 30 minutos, são mais 5 dólares na minha conta; se trabalhar mais 3 horas eu posso comprar o tênis que vi na vitrine da Nike; e se trabalhar durante 4 dias eu compro o laptop que acabou de ser lançado na Best Buy”.
Muito bom fazer amizades com americanos e ser convidada para festas, encontros e passeios por eles! É bom também comer batata frita todos os dias como se fosse a coisa mais natural do mundo! Morar num condomínio fechado com piscina e nem achar que isso é “super”. Comprar um pacote de “pringles” por 1 dólar e ainda ganhar outro de brinde! Ver os americanos dançando! Comprar um copo apenas de refrigerante nos restaurantes fast food e fazer mil “refills” usando o mesmo copo (quem já fez sabe do que estou falando, não?). Comprar um carro por apenas 700 dólares e ainda dividir o preço com mais 3 amigos!
São histórias assim que a gente vai contar para muitos durante vários anos.... e ainda rir muito do que aconteceu ou “não aconteceu”. Melhor do que ficar em casa durante as férias cuidando do irmão mais novo e limpando a casa para a mãe, não?
by "Lise"

16 maio 2008

"Logo de Cara"

Tenho várias histórias para contar das viagens que fiz e talvez vocês que lêem este blog gostem de algumas aventuras. As maiores delas aconteceram no ano em que tranquei a universidade e viajei com meu irmão pela Europa e pela Índia. Detalhe: sem dinheiro!

Hoje acho que minha mãe foi corajosa demais para deixar a gente fazer isso com 18 e 20 anos, sem seguro médico (os anjinhos estavam ao nosso lado, só pode!) e apenas com a passagem aérea de volta para casa caso a gente precisasse retornar imediatamente! Quanta coragem! Tomara que a minha irmã não queira fazer isso também... vai ser difícil fechar os olhos para todos os perigos e acreditar que nada de ruim vai acontecer a ela. Mas vamos ao que interessa: aventura!

Vou começar por uma que aconteceu 3 dias depois que chegamos na Europa. Pousamos em Lisboa e tudo começou ainda no aeroporto! O amigo de uma amiga minha (nunca confie apenas em terceiros, e sempre tenha um plano de "back up") que ficou de nos buscar nunca apareceu lá, e assim que vimos que não tínhamos para onde ir começamos a falar com as pessoas no aeroporto pedindo informações sobre locais baratos (mas tinha que ser mesmo barato) para dormir, e quais os ônibus para ir do aeroporto até lá (nada de táxi). Bem, 3 dias depois (ou 2, não me recordo muito bem), pegamos um ônibus de Lisboa para Braga, com a seguinte decisão: chegar em Braga a meia noite e dormir na rua (para economizar hotel).

Não é exagero: ambos tínhamos decidido que isso ia ser uma experiência interessante e que dinheiro não cai do céu! Bem, dentro do ônibus conhecemos uma pessoa bem interessante de Cabo Verde que estava indo para Porto. (Ah, para aqueles que estão perdidos no globo terrestre: “google it”). Quando se é jovem a vontade de conhecer gente e de falar é imensa não? Começamos a conversar com o João Cabral contando a nossa história e aventura que estava apenas começando, e ele, depois de uns 40 minutos, disse que pagaria hotel para nós em Porto, afinal, “como não íamos conhecer Porto?” Ofereceu e fez! Pagou 4 noites de hotel para nós 2 e ainda 1 ou 2 jantares, além de nos levar a alguns passeios! Sorte? Foram tantas vezes que a tivesmo que não dá nem para contar numericamente, mas que me trazem excelentes lembranças dos 11 meses passados entre Europa e Índia.

By " Lise"

Primeira Vez!

A primeira vez que fiz intercâmbio tinha 16 anos e foi para Dinamarca. Na época não tinha internet, então toda a comunicação com a família era baseada em cartas que levavam em média 1 mês para chegarem na casa dos meus pais. As notícias normalmente chegavam atrasadas e tudo já tinha mudado quando recebia ligações ou ainda as cartas de respostas deles. Foi a primeira vez que morei fora dentre as outras inúmeras oportunidades e serviu para quebrar vários paradigmas e “crenças” que tinha. Vi que verdades absolutas não existem! Que o que somos hoje são apenas conseqüências das nossas atitudes repetidas diariamente e que é sim possível ser diferente, e que muitas vezes dizer não ou a verdade é muito bom para os dois lados: quem diz e quem houve!

Uma das grandes novidades que aprendi e que carrego comigo até hoje é dizer "não" quando sentimos que não devemos dizer "sim". Exemplo? Meus colegas de classe nunca davam comida ou pedaços dos seus lanches para os outros. Por quê? Bem, porque eles estavam com fome e diziam que se quisesse algo era para você trazer da sua casa ou comprar. (Eu escutei literalmente alguém dizendo isso para mim quando pedi um “pedacinho” do lanche que um colega estava comendo). Imagina você dizer isso para aquele colega do seu lado que come metade do seu pacote de bolacha e que nunca leva um para vocês 2 comerem juntos? Ou ainda para aqueles 5 colegas que pedem todos os dias uma mordida do seu salgado mas vivem dizendo que não querem comprar nada na cantina da escola?

Alguns dizem que isso é egoísmo. Eu apenas aprendi a ver como uma verdade que gostaria que todos adotassem. Explorar os outros ou tirar vantagens de colegas e amigos é algo que não gosto de fazer! Agora aprendi: se ofereço algo é porque realmente quero que a pessoa pegue ou aceite, seja um convite para ir a minha casa, seja um pedaço do bolo que estou comendo. Se não ofereço não me sinto mal por isso! Estou apenas sendo sincera comigo mesma e também com as pessoas que estão à minha volta!

by "Lise"

15 maio 2008

CI agora no CESUMAR

Temos uma novidade para os alunos do CESUMAR: desde o dia 22 de abril a CI está com uma parceria com o Cesutour (agência de viagens e turismo), e agora estamos atendendo aos alunos dentro da agência no próprio campus do CESUMAR. Os horários são: segundas, quartas e sextas das 17:00 às 19:00 horas, e terças e quintas das 9:30 às 12:00! Aproveite para tirar dúvidas, saber quais os programas existentes no mercado, o que seria mais apropriado para o seu perfil, quais os requisitos, valores, entre outros. A CI cada vez mais perto de você!

Trabalho Legal nos EUA (visto H2B)


Chegaram vagas para o programa Trabalho Legal nos EUA (visto H2B). As vagas são para início em novembro (a sua maioria) com término em abril. Excelentes para quem quer ganhar dinheiro e viver uma cultura diferente durante 5 ou 6 meses! A maioria das vagas são para estações de esqui no Colorado (Avon), Utah, Califórnia, entre outros, com salários que variam de U$ 8,00 por hora até U$ 11,00 ou mais!
As inscrições estão abertas, mas fica com a vaga quem chegar primeiro! Lembrando que as vagas são abertas a todas as lojas CI do Brasil todo, quem pensar muito para decidir acaba não conseguindo uma vaga.
Requisitos para participar do programa:
- 18 a 40 anos de idade;
- bom nível de inglês (o teste de inglês é feito na própria loja da CI do centro ou no posto avançado no CESUMAR. É preciso alcançar pelo menos 50 pontos na prova);
- não ter histórico de visto negado;
- comprovar os requisitos exigidos pela vaga pretendida;
- comprovar fortes laços com o Brasil.
Os valores são: U$ 1.500,00 + gastos com passagem aérea, visto e gastos pessoais.
Entre em contato com a loja CI mais próxima e se inscreva no programa e participe! É uma oportunidade única de praticar o idioma, viver num outro país, trabalhar legalmente, fazer novos amigos, “abrir seu horizonte para novas possibilidades”.

14 maio 2008

Guia Mundo


Você quer trabalhar fora? Quer estudar fora? Ótimo, mas... “fora” onde? Decidir pra onde ir poderia ser uma tarefa árdua. E você precisa saber de tudo antes de escolher um destino, certo? Sem problemas! Informação a gente tem de sobra. Conheça aqui um pouco dos destinos mais procurados.