22 agosto 2008

Qual é o melhor intercâmbio?

Muitos chegam à loja solicitando um programa “perfeito” para os padrões e expectativas que têm: como o trabalho que vai dar muito dinheiro (nunca vi ninguém começar a carreira num posto de gerência, a não ser, é claro, que o pai dê um escritório assim que o filho se forma da universidade), a acomodação barata e de alto nível (alguém já viu condomínio fechado ser barato?), um curso de pós-graduação gratuito e de qualidade (até para o Brasil a gente precisa investir muito em educação, mesmo os que estudam em universidades públicas – os pais pagam durante alguns anos escolas particulares para que os filhos passem no vestibular), e assim vai. Não existe programa perfeito em lugar algum! É preciso ver que os programas no exterior de intercâmbio são meios para se alcançar um “fim”, e este “fim” é uma meta a ser alcançada. Ninguém faz faculdade nos EUA sem saber inglês fluentemente (ou no mínimo avançado). Então é preciso PRIMEIRO aprender o idioma! Não terminamos a faculdade e conseguimos de imediato a gerência de uma grande cadeia de hotéis. É preciso antes ser recepcionista, chefe de recepção, supervisão e assim vai.
Então encare os programas como meios para se chegar ao SEU objetivo. Já sabe qual é? Se não sabe, então aproveite as oportunidades que são inúmeras e vá aumentando a sua bagagem de conhecimentos. Não adianta a oportunidade bater à sua porta e você não estar preparado, adianta? Correr atrás do prejuízo sai muito mais caro do que planejar o lucro!
E pior, quanto mais velhos ficamos mais restrições de programas são impostos. Enquanto estudantes universitários são inúmeras as possibilidades de trabalho, de estágio, de cursos, entre outros, e aos 30 anos as possibilidades já são bem menores! Agora, imagina aos 35 anos?! Isso acontece porque existem requisitos para os programas, como limite de idade, como estar dentro da universidade, como conhecimento de algum idioma, etc.
Assim como estudamos 4 a 5 anos numa universidade e mesmo depois de todos esse anos sabemos que temos muito, mas muito mais para estudar, encare as viagens ao exterior como aprendizado também. Se o seu inglês é básico e você quer chegar ao avançado, por que não viajar 2 ou 3 vezes? É caro? Será? Gastamos muito mais em festas, bebidas, e “noitadas” com nossos amigos do que numa viagem como aupair, por exemplo! Alguns sacrifícios valem muito a pena!